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São as águas de março?

São as águas de março? Fevereiro foi carnaval É verão Depois do carnaval No teu seio No meu Centro Histórico Vila do Porto Cerveja, Bar Morena, Loira Pra acompanhar Minhas águas de março? As alemãs dançarinas No forró pé-de-serra Me faz lembrar De um verso meu da vanguarda: “Deus é um dançarino!” E lembro, do conterrâneo delas, O filósofo Nietzsche Que diz: “Eu só posso crer num Deus que saiba dançar!” Nas idas e vindas Tom Jobim a Vinícius, O Poetinha Da boemia Ao meu bêbado amigo Tenor de Pavarotti Guilherme Gaião Cantando Gozagão Já no Bar do Contorno Ás margens da Cidade Universitária A Preguiça dorme na floresta Mas aqui, o povo sonha acordado E me lembro, de horas atrás, No meu Centro Histórico As alemãs dançarinas... Noites e mais noites Gaião Da cineasta dos versos da irmã de nome de russa Yluska Ainda lembro das alemãs Quebrando o gelo Da Germânia Vermelha Intercâmbio Cultural Brilhando Na

A Maratonista Olímpica Perseverança

A Maratonista Olímpica Perseverança Poesia dedicada a Luiza Raquel Fernandes Lima Gabriela Andersen-Schiess é o nome dela Mas Perseverança é seu apelido Suíça é o seu país Mas a História é sua morada O ano é 1984 A cidade é Los Angeles O evento é as Olimpíadas de Verão “Não, não me venham falar de dons... -Parafraseando o filósofo alemão Nietzsche- A história dos grandes homens E mulheres Foi pautada com muita luta Trabalho E sacrifício” Ela não ganhou uma medalha Mas ganhou o coração das pessoas no estádio Do mundo E das futuras gerações Não, não se desesperem, senhores médicos Ainda há esperança Ela ainda transpira Anda cambaleando Mas transpira Ainda há esperança E aonde há esperança Não há desespero Não há o inferno Porque a luta é o paraíso. Pode chorar jovem Ao ver essa cena Tuas lágrimas Serão guardadas Nos arquivos da vida Porque tu sabes o que tu tens passado Tu e Deus sabem Mas não desista

Artes Cênicas: Lágrimas e Sorrisos

Artes Cênicas: Lágrimas e Sorrisos Para Rosiane Agapito e Bárbara Victória Qual o meu objetivo na vida? O mesmo da superstar Beyoncé: Ser feliz! Mas como, num mundo cheio de dor e sofrimento? Mas como, num mundo cheio de cruz e espadas? Mas como, numa tarde onde todos estão felizes E eu triste? Não por eles Mas pela minha história Ser Feliz...é: Descobri! É compartilhar a felicidade alheia Mesmo em meio a pedras de lágrimas A Arte de Ser Feliz É compartilhar a felicidade alheia Sou feliz hoje não por causa de mim Mas por causa de vocês Rosiane e Bárbara “Que foram que me valeu” Pouco importa minha cruz O que vale é que a vida é um palco De lágrimas e sorrisos Vendo vocês felizes É minha resposta A resposta que eu precisava: Como disse o poetinha Vinícius: “Que seja eterno enquanto dure!” Como naquele dia com as crianças Não sei qual a imagem minha que ficará na cabeça de vocês Mas a imagem minha de vocês, Que

O Ideal Feminino

O Ideal Feminino Esse texto são anotações minhas feitas durante uma palestra que assisti de uma filósofa de Brasília. São palavras dela e meu conseqüente desenvolvimento.             A promessa do positivismo no século 19 dizia que no futuro a ciência iria resolver todos os problemas do homem, mas não só não resolveu como surgiram novos problemas. No caso do ideal feminino, hoje se observa muito o aspecto histórico da mulher estar com melhores salários, de não ser duramente explorada no trabalho, como foi em outros tempos. Isso é bom, mas não deve ser o objetivo principal da mulher, o objetivo principal deve ser o lado psicológico. O equilíbrio nessa área. E hoje o que vemos nas novelas de hoje em dia é o foco na instabilidade emocional da mulher, colocando esse defeito da mulher como algo natural, quando não é, como todo defeito. Hoje sairmos de um extremo e formos a outro, como um pêndulo, não encontrando um justo meio, o caminho do meio que Siddharta Gautama, o Buda, nos fa

Khalil Gibran e o amor

Khalil Gibran e o amor Comentários sobre as cartas de amor de Mary Haskell Esse texto são anotações minhas feitas durante uma palestra que assisti de uma filósofa de Brasília. São palavras dela e meu conseqüente desenvolvimento sobre o tema abordado. O livro “O Profeta” nasceu das diversas cartas de amor de Mary Haskell. Gibran é libanês de origem muito pobre, e seu pai era alcoólatra. Sua mãe que era analfabeta, pega o seu filho do primeiro casamento, mais Gibran e suas duas irmãs, e vão para os Estados Unidos. Gibran tinha como ofício principal a carreira de pintor, e o ato de escrever era secundário. Interessante notar que foi através da literatura que Gibran ficou conhecido mundialmente, que acabou se imortalizando. Na adolescência volta a Beirute para praticar o árabe, aprende frânces, que era a língua da moda na época, e estuda literatura. Depois de 4 anos volta aos Estados Unidos. Em um ano e meio, perde um irmão e uma irmã pela tuberculose, e a mãe morre do coraç

Luta diária: É uma batalha orar e estudar

Luta diária: É uma batalha orar e estudar                Meu momento histórico é esse, junho de 2012: estou tentando voltar ao hábito de ler, lendo paralelamente assuntos para concurso, vestibular (pretendo voltar para o curso de geografia na UFPB), e principalmente, lendo os extremos: a bíblia e uma biografia sobre Nietzsche de Rüdiger Safranski que se chama: "Nietzsche - Biografia de uma tragédia". Assim como orar é uma batalha, voltar a ter o hábito de ler também é uma batalha. Tem uma lei da física, da inércia, que diz que se um corpo está parado, tende a continuar parado, e se um corpo está em movimento, tende a continuar em movimento. A não ser que haja uma força sobre eles que os façam parar para os corpos em movimentos, e uma força que os façam se movimentar, se estão esses corpos parados. Pois bem, quero que minha mente continue em movimento, sempre lendo, todos os dias. Orando e lendo. Como disse Confúcio: "Estudar sem refletir é perca de tempo. Refletir sem

O Simbolismo do Natal – Abordagem Filosófica

O Simbolismo do Natal – Abordagem Filosófica Esse texto são anotações minhas feitas durante uma palestra de uma filósofa de Brasília. São palavras dela e meu conseqüente desenvolvimento sobre o tema abordado.           Abordaremos aqui o presente tema focado em 3 aspectos: o mitológico, o simbólico e o rito. Geralmente o nascimento dos grandes mestres, como foi o de Jesus, está rodeado de mistério e magia. Em relação ao aspecto mitológico, o fato do nascimento de Jesus ser celebrado no dia 25 de dezembro, para o hemisfério norte, é o início do solstício de inverno, onde as noites são mais longas e os dias mais curtos. É o apogeu da noite, dos mistérios. Quando estamos voltados em torno de uma fogueira, a noite, nos confraternizando, isso está ai muito do simbolismo do natal. O São João, as festas juninas no nordeste do Brasil, é um natal disfarçado. O pessoal do nordeste tem até o costume de dizer: “Feliz São João”. Nossas festas juninas são uma espécie de natal.            O fato